Lá no meio do Oceano Atlântico Norte, além da Inglaterra, a oeste da Noruega, a leste da Groenlândia, cortada pelo Círculo Ártico, fica a ilha conhecida como Islândia, terra quente e fria, de muita lava e gelo, onde a geologia comanda a vida.
São 103 mil km² de areia, pedras, campos quase nus, montanhas íngremes, numerosos vulcões, geleiras imensas, lagoas termais, túneis de lava, cachoeiras monumentais e, de vez em quando, um ou outro gêiser lançando jatos intermitentes de água quente pelos ares. A palavra gêiser, por sinal, é um raro legado do islandês adotado no mundo inteiro. Deriva de geysir, que é como por lá se escreve o nome desses extraordinários espetáculos de pressão e vapor.
Na Islândia vivem cerca de 320 mil pessoas, dois terços das quais na capital, Reykjavik, e o restante em cidadezinhas de poucos milhares de habitantes, cercadas por extensas pastagens e estranhas paisagens. Ali se fala a língua mais próxima do nórdico antigo ocidental, herdada diretamente dos vikings e mantida com toda sua personalidade até hoje, apesar da colonização escandinava (a Islândia fez parte dos reinos da Noruega e da Dinamarca entre 1262 e 1918) e da globalização pasteurizadora.
Daqui.
Clique nos links abaixo para ver lindas imagens:
Campos de lava de Grindavik
Faces de pedra em Fossatún
Águas infiltradas de Hraunfossar
Snaefellsyokull, o vulcão de Júlio Verne
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