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terça-feira, 10 de abril de 2012

Cuidado com as armadilhas contra turistas


Todos os anos, milhares de pessoas viajam para cima e para baixo com diversas finalidades: conhecimento, diversão, história, entre tantos outros. Uma coisa está em comum com muitas dessas pessoas, algumas caem em armadilhas feitas por malandros que existem nos quatro cantos do mundo, aproveitando-se da inocência e falta de atenção dos turistas.

Esse é um resumo de um artigo muito legal feito pelo HowStuffWorks. Trata-se dos golpes mais frequentes nos quais os turistas costumam cair em suas viagens de férias no mundo inteiro.

1 – Falsos Policiais:
Há muitos relatos de golpes de falsos policiais em outros países, normalmente em destinos muito procurados. Como turista, às vezes você não está familiarizado com o uniforme local dos policiais e se depara com um (policial) que pede para ver sua carteira a procura de notas falsas. Com a intenção de lhe “proteger”, o policial diz que as notas são realmente falsas e esvazia sua carteira. Existem variações desse golpe que incluem falsas autoridades de estações de trens, barreiras, blitzes, e outros locais por onde turistas costumam passar.
Como não cair no golpe? Nunca entregue sua carteira, muito menos seu passaporte para ninguém. Se tiver desconfiado, procure uma identificação do policial, número, nome, etc. Procure conhecer uniformes de policiais dos locais que irá passar.

2 – Batedor de Carteira:
As variações para esse golpe são muitas, mas acontece sempre assim: alguém distrai você e outro bate sua carteira. Esse tipo de ladrão trabalha em equipe a aproveita-se da sua distração. Um exemplo frequente em grandes centros urbanos de cidades brasileiras é: no meio da multidão alguém finge uma briga, onde ocorre aglomeração e o batedor mais próximo pega a sua carteira de dentro do bolso da sua calça sem que você sequer sinta. Outro exemplo aconteceu com um casal de amigos que estava em um hotel ‘chique’ em Santiago, no Chile. Enquanto a esposa estava ao telefone e ele fazia o chekout, deixou as malas de lado e se desligou, foi quando chegou um ladrão muito bem vestido entrou no hotel, pegou uma de suas malas (logo a de compras!) e saiu tranquilamente sem que ninguém notasse.
Como não cair no golpe? Em todo lugar que tiver muita gente, fique de olhos abertos nos seus pertences pois os golpistas estão só esperando uma oportunidade. Para se proteger você tem algumas opções: Use um porta-dolar por baixo da roupa com o dinheiro lá dentro; Evite andar de bolsa aberta ou muito a amostra e não ande jamais com carteira no bolso de trás da calça; Vá as compras com pouco dinheiro, dividindo em vários bolsos e prefira utilizar cartões; Olhos sempre abertos em todos os locais, inclusive aqueles mais ‘seguros’, pois os ladrões de hoje são pessoas bem arrumadas e de boa aparência e frequentam hotéis, restaurantes caros e confiam que você não está muito preocupado em um lugar desses.

3 – Notas de dinheiro na hora do Câmbio:
Ladrões costumam querer tirar vantagem em cima do turista sempre, principalmente se você ainda não está familiarizado com a moeda local. Na hora de fazer o câmbio (troca de moedas), fique atento pois um golpe muito frequente é a “contagem lenta” com pausas confusas das notas, o que dá a impressão de que você está recebendo um valor X, enquanto o que, na verdade, você está recebendo menos que o combinado sem perceber.
Como não cair no golpe? Confira na hora o valor recebido, ou troco, na própria casa de câmbio ou local que esteja; Tenha sempre dinheiro trocado evitando pagar qualquer coisa com nota muito alta; Não faça câmbio em locais com aglomeração, prefira casas de câmbio autorizadas.

4 – O golpe dos Taxistas! Ah, os taxistas…:
Talvez a maior bronca que existe em todos os países e cidades fala sobre o golpe que os taxistas fazem com os turistas mais desavisados. Além do golpe da moeda local, citado também no item anterior, existem outros golpes, como: fazer um trajeto maior para cobrar o dobro do valor real, aumentar o som do carro que faz com que o taxímetro acelere mais rápido que o normal, fechar um valor X antes e não ligar o taxímetro, obrigando o passageiro a pagar 2, 3 ou até 4 vezes mais o valor que deveria cobrar, etc. Outro exemplo aconteceu comigo e meu marido na Argentina é termos dado uma nota para pagar a corrida e o taxista dizer que lhe entregamos uma nota falsa. O golpe dele foi trocar rapidamente a nossa nota (verdadeira) por uma falsa (que ele já tinha com ele), nos fazendo pagar duas vezes pela mesma corrida. Não discutimos na hora por diversos motivos, o principal é por estar em uma terra ‘estranha’, mas sabíamos na hora que estavamos caindo em um golpe –o que nos fez ficar de olhos abertos a nunca mais cair nesse golpe novamente. Nossa sugestão em casos como esses é para que você ameace chamar a polícia, pois esse tipo de ladrão não quer se meter em confusão, pois o golpe já é conhecido no mercado.
Como não cair no golpe? Peça sempre pra ligar o taxímetro; Tente memorizar o trajeto que costuma fazer para chegar no seu hotel; Prefira uma empresa de taxi por telefone do que um taxi normal da rua; Ande sempre com o número de telefone da empresa de taxi com você; Não pegue um taxi na rua sem identificação pois você pode perder muito mais além de sua carteira; Tenha sempre dinheiro trocado evitando pagar qualquer coisa com nota muito alta para não receber como troco notas falsas ou alguém dizer que você não pagou o valor certo; Veja fotos dos locais, consulte mapas e até o Google Earth (ou Google Maps) antes de viajar para se familiarizar com o local que irá conhecer.

5 – Bons samaritanos que só querem ajudar os turistas (desconfie!):
Esse é o caso de algum bonzinho samaritano se oferecer para lhe ajudar a usar um caixa eletrônico(e pegar sua senha), a bater uma foto sua (e levar sua máquina), a segurar suas compras (e roubá-las), a te oferecer para te guiar por um caminho (e te assaltar), etc. Outro exemplo é como o caso de uma cidade brasileira, onde, em pontos estratégicos de turismo amarram em seu pulso a fitinha do Senhor do Bonfim (símbolo da cidade) sem sequer você perceber (de tão rápido) ou dizendo que não lhe custa nada, como sinal de hospitalidade. Aí você pensando que realmente não custa nada tenta ir embora enquanto a pessoa que amarrou a fitinha vai grudar no seu pé lhe fazendo pagar R$5,00 (dependendo da sua cara) por cada fitinha daquela, sendo que em outros locais, como no mercado, você pode comprar 50 unidades por R$1,00 e trazer como souvenir para toda a sua família.
Como não cair no golpe? Não aceite qualquer coisa que lhe entreguem na rua, não faça contato visual, não seja simpático, ignore essas pessoas; Se precisar de ajuda para ir a algum lugar, se informe através dos mapas ou no seu próprio hotel; Só peça ajuda especializada e alguém de sua confiança.

Esses são os golpes ou roubadas mais comuns que acontecem com muitos turistas e mochileiros. Portanto, fique atento a tudo e a todos. Siga sua intuição, mantenha o juízo e tome precauções apropriadas no momento certo. Saiba que uma viagem de férias deve ser divertida, mas também cuide-se para não cair em uma cilada que estrague a sua viagem –mas sem paranoia, ok?





Um comentário:

Anne Lieri disse...

Soninha,nem te conto as vezes que meus pais cairam em golpes nas viagens que eles fazem!Meu pai é o rei da distração e já teve a carteira roubada 3 vezes, minha mãe foi rezar numa igreja em Buenos Aires e caiu num golpe que levaram a bolsa dela e uma vez a mala foi extraviada do avião...rss...é mole?...rss...todo cuidado é pouco!bjs,

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